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quinta-feira, abril 21, 2005

A próxima geração de radares de velocidade

O site TheNewspaper.com relata essa que é, pelo menos para os pés-de-chumbo de plantão, uma má notícia. A Universidade da Floria – utilizando uma bolsa de US$5M da Força Aérea dos EUA – desenvolveu um software que consegue definir a velocidade de um automóvel a partir dos dados coletados por uma simples filmadora. O sistema é 100% passivo, isto é, não envia sinais de qualquer tipo para definir a velocidade dos automóveis, o que impede sua detecção. O software simplesmente aplica um algoritmo sobre as imagens coletadas e determina a velocidade do automóvel através do tempo que o mesmo leva para cobrir distâncias relativas a um ponto fixo, seja um objeto (como um poste) ou a própria paisagem de fundo.

O que isso significa? Significa que se você tem um detector de radares, o mesmo não vai valer nada quando esta tecnologia estiver disponível para as autoridades. Significa também que os radares fixos (baseados em conjuntos de espiras “enterradas” no asfalto) deixarão de se popularizar, o que vai nos impedir de saber de antemão onde estão essas infames fábricas de multas. Com a redução de custo proporcionada pela ausência de sensores sofisticados (de fato, uma câmera de vídeo das mais simples é suficiente para coletar as imagens necessárias), essas porcarias poderão ser utilizadas de forma ampla, geral e irrestrita. A detecção da velocidade fica totalmente a cargo do software, que certamente caberá em um dispositivo simples e barato de processamento.

É claro que se alguém reclama de uma iniciativa dessas, recebe na testa algum relatório de como a proliferação dos radares reduz acidentes de trânsito. Certamente que neste ponto na dá para chiar, óbvio. Contudo, se você vive em uma cidade que – como a minha – tem locais onde há 2 ou mesmo 3 radares “enfileirados” em algumas avenidas, ou onde há radares para 60km/h logo na saída de rodovias onde a velocidade permitida é de 100km/h, não dá para deixar de sentir que o governo tem objetivos bem mais financeiros que simplesmente a redução de acidentes.

Em suma estes dispositivos têm potencial para se tornarem mais dores de cabeça para os apressados do que chagar atrasado aos compromissos diários.
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