As coisas tendem a esquentar por aqui...
De acordo com o site da revista NewScientist, um novo estudo acerca da temperatura global indica que a Terra absorve mais calor do que irradia para o espaço. Este fenômeno atualmente ocorre a uma taxa de absorção de 0,85W por metro quadrado, o que equivale a algo em torno de 7 trilhões de lâmpadas de 60W constantemente ligadas ao longo do planeta.
Esta questão do aquecimento global em função do efeito estufa (concentração de dióxido de carbono na atmosfera, o que impede a irradiação de calor para fora da Terra) já não é nova. A controvérsia se estabelece quando cientistas contrários à idéia do aquecimento global desenvolvem miríades de teorias que explicam cada um dos fenômenos creditados ao suposto efeito estufa. O processo é muito semelhante aos esforços empreendidos anteriormente pelas empresas de cigarro para contra-atacar evidências de que o cigarro causa câncer, ou mesmo às teorias pseudo-científicas dos Criacionistas para demonstrar as “mentiras” da Teoria da Evolução. Se for o mesmo caso, isto é, se for um esforço deliberado para tapar o sol com a peneira, não faltam motivos: reduzir a emissão de CO2 significa reduzir a atividade industrial como um todo, pois a indústria global ainda depende de fontes não renováveis de energia para existir. O resultado de uma redução nas atividades industriais que provocam o efeito estufa seria, dizem os economistas, uma crise econômica de proporções desastrosas.
Enquanto isso vamos caminhando em direção a resultados também catastróficos. O estudo da NewScientist indica que já é possível medir os resultados do efeito estufa, e de prever matematicamente como este efeito poderá afetar o planeta a curto, médio e longo prazo. As conclusões são óbvias: se fizermos algo para reduzir o aquecimento global imediatamente, ainda dá tempo de evitar o pior (ênfase no termo “ainda”); caso contrário, “armadas” de icebergs, redução das calotas polares, aumento de metros no nível do mar e outros efeitos que tais estarão irreversivelmente na pauta das gerações vindouras.
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